quarta-feira, 11 de abril de 2018

Eu me elevo com as asas dos anjos
Embriago-me no veneno dos demônios
Visito corpos
E tantas realidades
Faço moradas
Em infinitos tempos e espaços
Mas sou turista em todos
Mergulhando nas sutis dimensões
Ou debulhando em pesadelos
Continuo sendo um viajante
Dos sonhos densos
Dos paraísos
Conheço os mais belos universos
E os abismos mais profundos
Mas sempre estou
Dentro de alguma miragem
Dormindo
Sorrindo, chorando, sempre sonhando
Em êxodo-diáspora-viagem
E seja qual for
A natureza dessa viagem
Sei que ela nunca
Irá desviar-se de sua origem
De sua destinação
Da Fonte
Do Grande Mistério
No qual todas as pétalas
de todas as flores desse mundo
conhecem a existência
Cada gota de chuva
que se transforma em orvalho
cada semente
que dá luz à uma árvore
cada átomo que compõe o universo
sente a existência
desse Grande Mistério
A existência do Divino
A existência de Deus!
Deus, à ti pedimos um beijo
Um abraço benfazejo
Pule das nuvens e converse conosco!
Precisamos ouvir outra vez
o som da tua voz que é como
uma saraivada de pássaros
GRITANDO dentro de nós
queremos sentir uma vez mais
o teu toque, as tuas mãos curando
lavando as nossas almas
Nas fontes das Águas da Vida
nos enxaguando
em energia de santidade, de cura
de graça, de ressurreição
para que tu entres de vez em nós
E nos ajude a escapar desse
sonho macabro que é a vida humana
O teu amor é salvação
Pois "ainda que falássemos
a língua dos homens e dos anjos
ainda que tivéssemos tamanha fé
ao ponto de deslocar planetas
ainda que possuíssemos
o dom de profetizar
por mais que conhecêssemos
todas as ciências e todos os mistérios
se não tivéssemos o teu amor
nada disso nos relevaria"
Faças de nós
um jardim regado de luz
um abrigo para o infinito
um altar para o sagrado
para o teu eterno AMOR

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Eu posso erguer milhões de impérios
Deitar-me com as mais belas mulheres
Eu posso conquistar todos os tesouros
De todos os reinos desse mundo
Deleitar-me dos prazeres que nenhum
Ser humano jamais sequer sonhara
Ou ainda posso lançar o meu corpo
A ser queimado nas brasas do inferno
E isso de nada me aproveitará se não
Houver um coração no meu peito
Se não houver uma Alma ardendo
Por mim e dentro de mim
Pois ainda que eu seja um Faraó
Nada serei se perder a mim mesmo
No que eu penso e no que eu faço
No coração e na Alma que eu cuspo
Toda vez que sobrepujo a nobre
Riqueza do espírito pela torpe
Riqueza da carne, o ouro desse mundo
Eu posso comprar as jóias e holofotes
Dessas terras, e embora o meu poderio
Sejas capaz de abrir os mares
Rasgar os céus, mover montanhas
Se apesar de tudo, eu não souber
Dar as mãos para o meu semelhante
E sentir mais ímpeto de violência
Do que o doce alivio do respeito
Que o meu sangue seja derramado
Nos alicerces de meus templos
E sirva de tapete para os meus pés
Caminharem seguramente ao local
De restauração do meu ser que é luz
Do meu coração que é luz
Da minha Amada, da minha Alma!
E eu possa finalmente ser o Rei
O Rei de todo o meu espírito
Junto Aquele em que sou a imagem
E semelhança no Altíssimo
Ou no abismo da Terra e do meu Ego
O Deus de Abraão, João, Paulo, Jacó,
Buda, Krishna, Hórus, Cristo Jesus
Tu tens a soberania de ressuscitar
As nossas velhas almas
Engolidas por esse mundo caído
Que as tuas mãos penetrem-se dentro
De nós e retorçam essa iniquidade
Que há tempos nos apossou
Fazendo-nos perecer e espalhar morte
Em cada canto e todo espaço
De nossas estranhas vidas na Terra
O arquétipo de Maria
Desabar-se-á sob as nossas mentes
Que os nossos olhares se permitam
Desviar-se da vã cobiça
E compadecer-se pelas lágrimas
De nossos tantos irmãos
Estraçalhados por uma causa contrária
Que mastigou esse planeta
Escuta esses gemidos, são teus filhos!
Foi para isso que nos destes a vida?
Pai querido, tenha piedade de nós
Livra-nos desse arraial de ignomínia
Abra flancos em nossos intelectos
E infiltre energia de cura, de bondade
De sentimento, sonho, intuição, amor
E assim como a humilde lagarta que se
Metamorfoseia em frondosa borboleta
Deixemos de ser esses pré-humanos
E nos transformemos em humanos
A vida que existe em mim
Que essa vida não seja utilizada
Na insanidade de derrubar as pessoas
Mas para ajuda-las a se levantarem
Pois assim eu me levantarei também
Que consigamos construir Paz
Afeto, Luz, pontes entre nós ao invés
De currais com arames farpados
Que Ele(A) faças de nós, uma taça
Para recebermos o vinho da Glória
Desde o inicio
Ao final dos tempos
Pela eternidade afora
Ad infinitum

sábado, 7 de abril de 2018

Eu posso erguer milhões de impérios
Deitar-me com as mais belas mulheres
Eu posso conquistar todos os tesouros
De todos os reinos desse mundo
Deleitar-me dos prazeres que nenhum
Ser humano jamais sequer sonhara
Ou ainda posso lançar o meu corpo
A ser queimado nas brasas do inferno
E isso de nada me aproveitará se não
Houver um coração no meu peito
Se não houver uma Alma ardendo
Por mim e dentro de mim
Pois ainda que eu seja um Faraó
Nada serei se perder a mim mesmo
No que eu penso e no que eu faço
No coração e na Alma que eu cuspo
Toda vez que sobrepujo a nobre
Riqueza do espírito pela torpe
Riqueza da carne, o ouro desse mundo
Eu posso comprar as jóias e holofotes
Dessas terras, e embora o meu poderio
Sejas capaz de abrir os mares
Rasgar os céus, mover montanhas
Se apesar de tudo, eu não souber
Dar as mãos para o meu semelhante
E sentir mais ímpeto de violência
Do que o doce alivio do respeito
Que o meu sangue seja derramado
Nos alicerces de meus templos
E sirva de tapete para os meus pés
Caminharem seguramente ao local
De restauração do meu ser que é luz
Do meu coração que é luz
Da minha Amada, da minha Alma!
E eu possa finalmente ser o Rei
O Rei de todo o meu espírito
Junto Aquele em que sou a imagem
E semelhança no Altíssimo
Ou no abismo da Terra e do meu Ego
O Deus de Abraão, João, Paulo, Jacó,
Buda, Krishna, Hórus, Cristo Jesus
Tu tens a soberania de ressuscitar
As nossas velhas almas
Engolidas por esse mundo caído
Que as tuas mãos penetrem-se dentro
De nós e retorçam essa iniquidade
Que há tempos nos apossou
Fazendo-nos perecer e espalhar morte
Em cada canto e todo espaço
De nossas estranhas vidas na Terra
O arquétipo de Maria
Desabar-se-á sob as nossas mentes
Que os nossos olhares se permitam
Desviar-se da vã cobiça
E compadecer-se pelas lágrimas
De nossos tantos irmãos
Estraçalhados por uma causa contrária
Que mastigou esse planeta
Escuta esses gemidos, são teus filhos!
Foi para isso que nos destes a vida?
Pai querido, tenha piedade de nós
A vida que existe em mim
Que essa vida não seja utilizada
Na insanidade de derrubar as pessoas
Mas para ajuda-las a se levantarem
Pois assim eu me levantarei também
Que consigamos construir Paz
Afeto, Luz, pontes entre nós ao invés
De currais com arames farpados
Que Ele(A) faças de nós, uma taça
Para recebermos o vinho da Glória
Desde o inicio
Ao final dos tempos
Pela eternidade afora
Ad infinitum

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Visito corpos
E tantas realidades
Faço moradas
Em infinitos tempos e espaços
Mas sou turista em todos
Mergulhando nas sutis dimensões
Ou debulhando em pesadelos
Continuo sendo um viajante
Dos sonhos densos
Dos paraísos
Conheço os mais belos universos
E os abismos mais profundos
Mas sempre estou
Dentro de alguma miragem
Dormindo
Sorrindo, chorando
Sonhando de novo
E seja qual for
A natureza dessa viagem
Sei que ela nunca
Irá desviar-se de seu fim
De seu inicio
Da Fonte

quinta-feira, 29 de março de 2018

Todas as pétalas
de todas as flores desse mundo
conhecem a existência
de algo além desse mundo
Cada gota de chuva
que se transforma em orvalho
cada semente
que dá luz à uma árvore
cada átomo que compõe o universo
sente a existência
de algo além desse universo
A existência do Divino
A existência de Deus
Converse conosco, Amado Deus!
queremos ouvir outra vez
o som daquela voz que é como
uma saraivada de pássaros
GRITANDO dentro de nós
precisamos sentir uma vez mais
o teu toque, as tuas mãos curando
lavando as nossas almas
Nas fontes das Águas da Vida
nos enxaguando
em energia de santidade, de cura
de graça, de ressurreição
para que tu entres de vez em nós
E nos ajude a sair desse inferno
que é a vida humana
Faças de nós
um jardim regado de luz
um abrigo para o infinito
um altar para o sagrado
para o teu eterno AMOR

terça-feira, 20 de março de 2018

Este não é um mundo para os poetas, para os amantes, ou para os sonhadores. Nunca foi e suponho que nunca o será. Este é um mundo para os precavidos e remediados, e acima destes, para os demônios e os homens de poder. E por isso este mundo é sem beleza, sem amor, e sem magia. Pois tais atributos pertencem aos poetas, aos amantes, e aos sonhadores.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Quero tocar o Sol com a língua, sentir o sabor de seus raios que tanto me aprazem, me aquecem, e que por vezes me queimam para que eu acorde. Quero pintar o céu de outra cor, violeta talvez, faze-lo ser como que um teto de uma antiga igreja repleta de arte e liturgia. Quero acordar e estar num outro lugar, algum lugar bem distante dessa civilização, um raro recanto onde inexista o certo e o errado, o bom e o mau, a tristeza ou alegria, onde haja tão somente um único Sol brilhando num único céu iluminando tudo em unidade e harmonia.